25 agosto 2011

AI WEIWEI: CIRCLE OF ANIMALS / ZODIAC HEADS


O Los Angeles County Museum of Art está exibibindo a instalação Circle of Animals/Zodiac Heads, do chinês Ai Weiwei.
A obra estreou na Bienal de São Paulo, em 2010, e desde então está em turnê internacional, passando pelo Central Park de Nova York e Somerset House em Londres.
Depois do LACMA, segue para Hermann Park, Houston, Texas (primavera de 2012); Warhol Museum and Carnegie Museum of Art, Pittsburgh, Pennsylvania (de outubra a dezembro de 2012) e Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington, D.C. (outono de 2012).

AI WEIWEI'S 'CIRCLE OF ANIMALS/ZODIAC HEADS' AT SOMERSET HOUSE



O artista Ai Weiwei, de 54 anos, nasceu em um campo de trabalhos forçados, por ser filho de um "inimigo" da revolução cultural - o poeta Ai Qing. Colaborava com o governo da China e participou do projeto do Estádio Olímpico de Pequim - Ninho do Pássaro. Contudo, radicalizou sua postura contra o regime chinês após o terremoto de 2008, quando milhares de crianças morreram com o desabamento de escolas mal construídas - culpa da corrupção dos funcionários públicos chineses. A partir daí, sua arte passou a ser lida como crítica ao governo chinês.

AI WEIWEI DETAINED. HERE IS HIS TED FILM



Deste modo, em 3 de abril de 2011 Ai Weiwei foi acusdo de evasão fiscal, sendo preso pelas autoridades chinesas quando embarcava para Hong Kong. Depois de 81 dias preso, foi libertado no dia 23 de junho. A prisão foi duramente criticada por organizações de direitos humanos e governos do Ocidente

ENTENDA O DESAPARECIMENTO DO ARTISTA CHINÊS AI WEIWEI



A obra de Weiwei fez renascer uma das séries mais interessantes da arte chinesa. A instalação 'Circle of Animals/ Zodiac Heads' é inspirada no famoso relógio do retiro espiritual Yuanming Yan, em Pequim.
A exposição 'Círculo de Animais/Cabeças do Zodíaco' é composta por doze cabeças de animais presentes no horóscopo chinês, recriações de esculturas que adornavam o palácio imperial de Pequim no século XVIII e foram saqueadas em 1860 por tropas britânicas e francesas - das doze obras roubadas, sete foram recuperadas nos últimos anos. Feitas em bronze, as peças pesam cerca de 360 quilos.

Saiba mais sobre a recuperação das obras clicando aqui

AI WEIWEI: CIRCLE OF ANIMALS / ZODIAC HEADS



As interpretações acerca das motivações políticas da exposição são variadas. Há quem veja na recriação feita por Weiwei uma crítica à China, já que sua obra lida com as questões da originalidade e de falsificações, um terreno em que nada pode ser confiável, assim como o regime político do país. Outra corrente exime a obra de caráter partidário e diz que Weiwei foi preso simplesmente por suas opiniões contra o governo.

DOCUMENTÁRIO BBC: AI WEIWEI, WITHOUT FEAR OR FAVOR



Links externos: http://www.zodiacheads.com/ e http://www.lacma.org/art/exhibition/ai-weiwei

23 agosto 2011

PAINT MADE FLESH - THE PHILLIPS COLLECTION


Durante gerações, os artistas têm utilizado uma ampla gama de efeitos pictóricos para sugerir as propriedades físicas e o significado metafórico da carne humana. The Phillips Collection apresentou, em 2009, Paint Made Flesh, um exame da pintura figurativa desde os anos 1950. Reunindo 43 obras provocativas de coleções particulares e museus ao redor do mundo, a exposição apresenta 34 artistas contemporâneos de renome internacional, raramente vistos em conjunto, incluindo Pablo Picasso, Francis Bacon, Georg Baselitz, Willem de Kooning, Alice Neel, Lucian Freud, Eric Fischl, e Julian Schnabel.
Paint Made Flesh foi organizado pelo Centro Frist para as artes visuais em Nashville, Tennessee, e a curadoria foi do curador-chefe da instituição, Mark W. Scala. Após a sua apresentação na Phillips, a exposição pôde ser vista no Memorial Art Gallery, em Rochester, NY, até janeiro de 2010.
Link externo: Phillips Collection

21 agosto 2011

OS ‘BED-IN FOR PEACE’ DE JOHN E YOKO


Durante a Guerra do Vietnã, em 1969, John Lennon e Yoko Ono realizaram, durante duas semanas, em Amsterdam e Montreal, os “Bed-ins for Peace” - um meio não-violento de protestar contra as guerras e promover a paz. A idéia foi derivada do "Sit-in", no qual um grupo de manifestantes permanece sentado na frente de um estabelecimento até que sejam expulsos, presos, ou as suas exigências sejam atendidas.
Naquele momento poucos artistas se pronunciavam a respeito do conflito, por medo ou desinteresse.

VIDEO: JOHN AND YOKO MARRIAGE INTERVIEWS (1969)



Sabendo que o seu casamento, no dia 20 de março de 1969, em Gibraltar, seria um evento para a grande imprensa, John e Yoko decidiram usar a publicidade para promover a paz mundial. Eles passaram sua lua de mel na suíte presidencial do Hilton Amsterdam Hotel e por uma semana - de 25 a 31 de março, receberam a imprensa mundial em seu quarto todos os dias, entre 09:00 e 21:00hs.


Devido à forte visibilidade pública de John Yoko, o Bed-In de Amsterdam foi saudado por fãs e recebeu uma grande cobertura da imprensa. Depois de sairem nus na capa do álbum ‘Two Virgins’, a imprensa esperava que eles fossem fazer sexo para protestar, mas ao entrar no quarto o casal estava sentado na cama, falando de paz, sob cartazes com os dizeres "Hair Peace" e "Bed Peace ".
Durante abril de 1969, John e Yoko cultivaram sementes na cabeça de chefes de Estado ao redor do mundo, na esperança de que eles fossem plantá-las como um símbolo de paz.

VIDEO: BED PEACE STARRING JOHN LENNON & YOKO ONO



O segundo Bed-In foi planejado para acontecer em Nova York, mas a condenação de John por posse de maconha em 1968 foi um empecilho. Então, eles voaram para Montreal, em 26 de maio, onde ficaram nos apartamentos 1738, 1740, 1742 e 1744, do Queen Elizabeth Hotel. Quando se instalaram no hotel, o primeiro dia foi um caos total - quem queria entrar, entrou.


Chuck Chandler, DJ da única rádio de rock da cidade - C-Fox, transmitiu o Bed-in direto do quarto do casal - instalou seus equipamentos e permaneceu com eles até o final. Outro repórter que cobriu o evento foi Ritchie Yorke, que aderiu a causa. “O amor entre eles é tão grande que se expande para a humanidade. É lindo.” A televisão canadense também mandou seus correspondentes, e quando o tédio se instalava, mandava celebridades de todos os tipos visitá-los.


Durante a estadia de sete dias no hotel em Toronto “Give Peace a Chance”, um hino à paz, foi gravado por André Perry no quarto do hotel em 01 de junho. O Rabino Abraham Feinberg, Timothy Leary, Tommy Smothers, Dick Gregory, Murray The K e outros, participaram da gravação, que foi transmitida pela rádio C-Fox e filmada pela televisão canadense.

VIDEO: GIVE PEACE A CHANCE



Outro visitante que ficou marcado foi o cartunista Al Capp, que era inimigo público de John e Yoko. Quando o cartunista entrou pelo quarto, começou uma revolta na Califórnia, que resultou na morte de uma pessoa. John ligou para uma rádio da cidade e disse aos manifestantes, ao vivo, que violência não levava a nada - os manifestantes cederam. Al Capp os ridicularizou o tempo todo, inclusive sobre o manifesto na Califórnia. Ofendia Yoko, numa tentativa clara de fazer John se irritar. Os amigos de John tinham certeza de que o único propósito do cartunista era fazer John perder a cabeça e ruir seu movimento sobre a paz. Derek Taylor, a pessoa “responsável” por John e Yoko, além de amigo próximo, pediu que Capp se retirasse.

VIDEO: JOHN E YOKO vs AL CAPP



No último dia do ‘Bed-in’, muitos cidadãos canadenses se juntaram no Monte Royal, cantando e dançando, como uma resposta positiva ao protesto de John e Yoko. Foi uma das grandes alegrias que John teve no seu protesto.
Depois de Montreal, o casal foi para Ottawa, onde participou de uma entrevista coletiva na Universidade Federal, mas objetivo de encontrar o primeiro ministro Pierre Trudeau para uma grande campanha a favor da paz não aconteceu.
Muitas pessoas ridicularizaram John e Yoko por não acreditar naquela forma de protesto, mas o ato de deitar numa cama durante sete dias ficou na memória das pessoas que presenciaram aquele movimento. Eles viram duas pessoas cheias de amor que desejavam um mundo melhor para todos.


Em dezembro de 1969 John e Yoko espalharam mensagens de paz com cartazes dizendo " WAR IS OVER! If You Want It - Happy Christmas From John and Yoko ".
O casamento, o primeiro Bed-In, a conferência de imprensa em Viena, e as sementes foram mencionados na canção The Ballad of John e Yoko.

SHORT HISTORY: THE BALLAD OF JOHN & YOKO


19 agosto 2011

BALLET MÉCANIQUE



O ‘BALLET MÉCANIQUE’ DE FERNAND LÉGER

Fernand Léger (1881-1995) foi um destacado pintor cubista e seus quadros refletem sua formação em arquitetura, assim como o fascínio pela civilização industrial do séc. XX. Léger devotou toda a sua vida ao estudo das formas das máquinas e dos objetos técnicos, acreditando sempre no poder de transformação da arte e na sua importância para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e igualitária, baseada no progresso técnico e científico.


Inspirado pelo estilo trágico-cômico das primeiras imagens cinematográficas de Charles Chaplin, Léger decidiu transpor para o cinema os seus princípios estéticos e o seu otimismo ideológico. O resultado foi o curta-metragem experimental ‘Ballet Mécanique’ (1924), um dos mais antigos e importantes filmes abstratos, que se tornou um exemplo clássico da utilização de objetos do cotidiano a serviço da abstração formal.

No ensaio «A New Realism: the Object (its Plastic and Cinematic Graphic Value)», publicado em 1926, Léger manifestou a intenção de centrar sua atenção nos objetos do cotidiano, como um cachimbo, uma cadeira, uma máquina de escrever ou um chapéu, relegando as noções tradicionais da narrativa cinematográfica para o segundo plano.

Ao descobrir e mostrar as afinidades entre o movimento e a dinâmica das formas, ‘Ballet Mécanique’ separa a estética dos objetos da função subordinada à sua criação. Esta separação libertou Léger para explorar e desenvolver inovações plásticas abstratas em torno dos objetos comuns.

BALLET MECANIQUE (1924): 1ª VERSÃO, MUDA (aqui com fundo musical aleatório)



O ‘Ballet Mécanique’ é um curta inventivo, não-narrativo, constituído por mais de trezentas cenas, em que o recurso do ballet surge associado à performance humana. Uma sucessão atordoante de imagens desfila diante do espectador, em sincronia com a música criada por George Antheil: muitas formas e composições em constante movimento e transformação criam uma complexa metáfora cinematográfica onde homem e máquina se fundem. Recorrentes também são os segmentos com séries de movimentos que se repetem, um dos primeiros exemplos de ‘loop-printing’, uma técnica que se tornou comum no cinema experimental dos anos 60.

O ‘BALLET MÉCANIQUE’ DE GEORGE ANTHEIL

Georg Carl Johann Antheil (1900 –1959) foi um compositor, pianista, escritor e inventor norte-americano.
A partir de 1916, passou a estudar piano com Constantine Von Sternberg, e depois com Ernest Bloch, com quem recebeu instrução formal em composição.


Em 1922, Antheil foi convidado por Martin H. Hanson a substituir Leo Ornstein, machucado, em uma turnê europeia tocando Chopin. Na mesma época, Sternberg apresentou Antheil a seu patrono pelas próximas duas décadas: Mary Louise Curtis Bok, fundadora do Instituto Curtis de Música. Em 1923, casou-se com Böski Markus e se mudou para Paris. Por lá, encontrou diversos colegas influentes, incluindo Ígor Stravinski, James Joyce e Ernest Hemingway.

BALLET MECANIQUE: VERSÃO SONORIZADA DE 1926



De 1924, vem sua obra mais conhecida, o balé ‘Ballet Mécanique’. Estreando em Paris, em 1926, a composição foi originalmente concebida como um acompanhamento musical para o filme homônimo de Dudley Murphy e Fernand Léger.
O compositor continuou em atividade até sofrer um ataque cardíaco fulminante, morrendo em Nova Iorque.

VÍDEO: VERSÃO ROBÓTICA PARA 16 PIANOS E ORQUESTRA DE PERCUSSÃO PARA O ‘BALLET MECANIQUE’, EM SUA ESTRÉIA NA THE NATIONAL GALLERY OF ART.

15 agosto 2011

MERCADO DE ARTE: THE GREAT CONTEMPORARY ART BUBBLE, de Ben Lewis


O documentário “A Grande bolha da Arte Contemporânea”, de Ben Lewis, exibido pela BBC, investiga as razões por trás do crescimento e o ‘boom’ da arte contemporânea. Os últimos sete anos assistiram a um fenômeno sem precedentes para a arte contemporânea: os preços das obras valorizaram uma média de 800% - obras de Andy Warhol, Francis Bacon e Mark Rothko foram vendidas por preços recordes de mais de £ 30 milhões.

THE GREAT CONTEMPORARY ART BUBBLE DOCUMENTARY BY BEN LEWIS (DUBLADO - Espanhol)



Crítico de arte e cineasta, Lewis passou o ano de 2008 transitando pelo mercado de arte contemporânea e conversou com comerciantes, leiloeiros, empresários, analistas do mercado de arte e colecionadores, tentando descobrir os motivos por trás do maior aumento no valor da arte na história.


Ben Lewis diz: “Eu não gostei do que estava acontecendo no mercado. Muito da arte contemporânea foi produzida em massa, de forma repetitiva e comercial. Colecionadores compraram estas obras para investimento e armazenaram grandes quantidades de em galpões. Ainda, os privilégios especiais a nossa sociedade deu a arte e aos artistas, estavam sendo exploradas por algumas das pessoas mais ricas do mundo para fazer ainda mais dinheiro.”



Em todo lugar, foi dito à Ben que o boom da arte contemporânea seria alimentada por uma nova paixão pela arte, no mundo dos super-ricos. Mas ele encontrou outras razões para as práticas incomuns do mercado: especulação, sigilo e assuntos fiscais que envolvem o mundo da arte.


Tudo culminou em setembro de 2008, quando Damien Hirst vendeu mais de £ 70 milhões de sua arte em um dia. No mesmo dia, o banco Lehman Brothers entrou em colapso provocando turbulência nos mercados financeiros globais. Um mês mais tarde do mercado de arte caiu: 40% em novembro de 2008 e 75%, em fevereiro de 2009. Hoje, ele ainda está em queda.

DAMIEN HIRST RECORD SALE AT SOTHEBYS



Para o cineasta, o mercado de arte contemporânea sofreu uma especulação dinâmica, mas manteve um curso próprio enquanto outros mercados despencavam. As grandes obras de arte continuam sendo produzidas hoje, mas a grande bolha de Arte Contemporânea certamente entrará para a história como o epítome da vaidade e da loucura dos nossos tempos.

BEN LEWIS ON ART


10 agosto 2011

IATE VERDE: WHY – Wally Hermès Yachts


Uma empresa da França e outra de Mônaco se associaram para construir este iate com enormes dimensões: 58 metros de comprimento e 38 metros de largura.
O iate possui uma área de 3.400 m2 com capacidade para 12 passageiros e 20 tripulantes.

VIDEO: CONCEITO



Trata-se de um iate "verde". O Wally et Hermès usa energia verde, 20 a 30% de economia de combustível e consumo de electricidade 40 a 50% a bordo. Portanto, há 900 m2 equipada com painéis solares, produzindo diariamente 500 kW. O iate tem a forma de uma ferradura e um telhado que é banhado por um mar de luz.

VIDEO: LANÇAMENTO



Equipamentos:
Três plataformas, piscina de 25 metros, spa, heliponto, sauna, ginásio e sala de massagem, uma pista/passeio com 130 metros, sala de música, sala de jantar, cinema, decks, suites, lounge e um terraço de 200m2, que cobre completamente o terceiro pavimento.
Para os hóspedes, 5 suites com vista para o mar (no middledeck). Há também sala de leitura equipada.
Os pavimentos são ligados por escadas, rampas e um elevador.

VIDEO: APRESENTAÇÃO



Link externo: http://www.why-yachts.com/

07 agosto 2011

MOVIMENTO STEAMPUNK


Steam - vapor em português; Punk - ideologia e estilo de vida cultural. Estas duas palavras, juntas, designam um movimento que surgiu no final da década de 80 do século passado, representado através de diversas manifestações artísticas - do cinema, à música, da dança à tatuagem -, em uma estética que combina natureza e tecnologia para a criação de objetos do fantástico.


Para entender o Steampunk deve-se pensar, historicamente, no universo da ficção científica que remonta o reinado da Rainha Vitória no Reino Unido, tendo como pano de fundo a revolução industrial e suas máquinas movidas a vapor. A estética Vitoriana com a sua evolução industrial e transformações no tempo são os temas recorrentes do movimento.


O relógio representa um ícone deste gênero por simbolizar o tempo, a aparente fragilidade superada pela complexidade científica, e por expressar uma beleza estética. Outras imagens que compõem o imaginário do movimento Steampunk são as engrenagens, alavancas, medidores de pressão, válvulas, papéis de parede com estampas vitorianas, além de materiais como o ferro, o bronze e o cobre, assim como a madeira e o couro. Tudo dentro de uma leitura gótica.


O Steampunk remonta uma realidade espaço-temporal, utópica, na qual a tecnologia do vapor teria evoluído a níveis impensáveis, se fundindo com o corpo humano. Muito da origem deste movimento vem da corrente "Cyberpunk", mas onde a tecnologia cibernética é substituída pela do vapor. Conseguimos imaginar este tipo de teoria se pensamos nos autores da literatura que deu origem a este movimento, como Julio Verne e Mark Twain.


O movimento Steampunk expressa a fusão da natureza com a tecnologia, do corpo com a máquina. Através de imagens, somos informados que a tecnologia é híbrida com o corpo humano. Hoje, o Steampunk mais do que uma arte, tornou-se um modo de vida. Deste universo faz parte um conjunto de áreas, onde tudo é permitido neste estilo cultural.

STEAMPUNK | OFF BOOK | PBS



Alguns filmes realizados dentro da estética Steampunk são: Steamboy (animação japonesa), As Loucas Aventuras de James West, A Liga Extraordinária, Van Helsing e outros.

TRAILER DE STEAMBOY




OUTROS VIDEOS

Veja aqui, o vídeo da exposição sobre o movimento e a história do Steampunk, que aconteceu no Museu de História da Ciência, promovido pela Universidade de Oxford, de outubro de 2009 à fevereiro de 2010.



BEYOND THE GEARS: THE STEAMPUNK MOVEMENT
Uma visão sobre o movimento, incluindo música, autores, moda e membros.



Mais fotos em - http://photobucket.com/images/steampunk/

STEAMPUNK: AS MÁSCARAS DE TOM BANWELL


Uma estética que combina natureza e tecnologia para a criação de objetos do fantástico conquistou Tom Banwell - um artista visionário que assistiu o nascimento do movimento Steampunk, inspiração fundamental para o seu trabalho. Tom encontrou no couro o material capaz de exprimir e dar forma à sua paixão e imaginário. Fez então das máscaras e disfarces o seu principal empreendimento, que combinam muitos dos seus interesses: a história, a arte do disfarce, a mecânica e a fantasia.


Suas peças, que parecem vindas de outro mundo, são produzidas na cave de uma casa situada no sopé da Sierra Nevada (área rural da Califórnia), onde o artista vive com a mulher, Jill, e com quem projeta, corta e pinta cada componente manualmente. Banwell diz inspirar-se na Natureza, que avista pela janela do atelier, e na forma como as máscaras e capacetes conseguem transformar instantaneamente quem os coloca.


Para ele, a maleabilidade do couro cria um espaço criativo virtualmente infinito para o artista, ao mesmo tempo em que torna íntima a ligação entre a peça e o utilizador, uma vez que pode ser adaptada a cada indivíduo, assegurando um ajuste perfeito. Cada uma das peças tem um traço distinto que as torna facilmente identificáveis.

TOM BANWELL: PLAGUE DOCTOR MASK



As máscaras de gás são as suas favoritas. Tom explica: "A máscara de gás é um equipamento usado na face, cujo propósito é purificar o ar respirado. Embora fundamentalmente funcional, torna-se parte do vestuário e altera dramaticamente a aparência do utilizador. Enquanto artista steampunk, o meu desafio é imaginar como este equipamento poderia ter sido. Gosto invocar a curiosidade e o espanto. O couro trabalhado parece ter vindo do séc. XIX, mas as formas, que podem lembrar um rinoceronte ou um elefante, são pura fantasia.”

TOM BANWELL: RHINO GAS MASK



Grande parte das peças pode ser encontrada na loja online: http://www.tombanwell.etsy.com/.
O blog de Tom Banwell - http://tombanwell.blogspot.com/
possui explicações da execução das suas criações mais complexas, bem como muitas dicas e truques interessantes. Veja aqui o portfolio de Tom - http://tombanwell.daportfolio.com/

SAIBA MAIS SOBRE O MOVIMENTO

STEAMPUNK - PBS ARTS


THOUSAND-HAND GUAN YIN


Esta é uma dança impressionante, chamada de “Guan Yin das Mil Mãos”, que está fazendo sucesso em vários países.
Considerando a grande coordenação que é necessária, a sua realização é ainda mais surpreendente porque as 21 bailarinas são surdo-mudas. Baseando-se somente nos sinais dos formadores nas quatro esquinas do cenário, estas extraordinárias bailarinas oferecem um grande espetáculo visual.

VIDEO: OS BASTIDORES E A PERFORMANCE “THOUSAND HAND GUAN YIN” NA CHINA



Sua primeira apresentação internacional foi em Atenas, na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de 2004, mas tem estado desde há muito tempo no repertório da "Chinese Disabled Peoples Performing Art" e já viajou a mais de 40 países. A sua primeira bailarina, Tai Lihua, tem 29 anos de idade e possui um BA pelo Instituto de Belas Artes de Hubei. O vídeo foi gravado em Beijing, durante o Festival da Primavera, este ano de 2009.