26 julho 2009

NASA COMEMORA OS 40 ANOS DO PRIMEIRO POUSO NA LUA


No dia 20 de julho de1969, o astronauta Neil Armstrong andou pela primeira vez sobre a Lua, após ter percorrido mais de 360 mil quilômetros a bordo da Apollo 11 com os companheiros Buzz Aldrin e Michael Collins. Para marcar os 40 anos de sua principal missão espacial, a Nasa está planejando uma série de eventos e atividades durante este ano. Além de celebrar o programa Apollo, o objetivo é destacar suas conquistas e benefícios gerados pelo desenvolvimento tecnológico.

"Celebre a Apollo: Explorando a Lua e descobrindo a Terra" é o nome do projeto de divulgação de informação sobre as missões históricas, atuais e futuras da Nasa.
A agência lançou um site especial que traz a história da conquista da Lua. Em 25 de maio de 1961, o então presidente John Kennedy Jr. anunciou o ambicioso objetivo de "levar o homem à Lua e trazê-lo de volta com segurança antes do fim da década". Então, poucos meses antes do fim do prazo, o módulo lunar da Apollo 11 pousou com segurança na região lunar chamada Mar da Tranquilidade.
Outras cinco missões - as Apollo 12, 14, 15, 16 e 17 se sucederam até 1971. Hoje a Nasa planeja voltar com missões tripuladas à Lua na próxima década.

O site traz curiosidades como a tecnologia e a engenharia envolvidas na construção e direção do módulo lunar até a segurança da superfície. Outra curiosidade são as "árvores da Lua", crescidas a partir de mais de 400 sementes levadas pelo astronauta Stuart Roosa - que fez parte do Serviço Florestal norte-americano - na Apollo 14. Após retornarem à Terra, as sementes foram plantadas em diversos locais dos Estados Unidos e em outros países.
Outro destaque são as fotos em alta resolução, como a da primeira pegada em solo lunar, além de vídeos sobre as missões do programa e depoimentos de pessoas que viram pela televisão os primeiros passos do homem na Lua.



Mais informações podem ser encontradas nos sites comemorativos: http://www.nasa.gov/mission_pages/apollo/40th/index.html
http://www.nasa.gov/mission_pages/apollo/index.html

IPHONE ENCONTRA PONTOS DE VENDA DE MACONHA

A Apple autorizou o início das vendas do aplicativo para iPhone chamado Cannabis. O programa ajuda os usuários (de maconha e de iPhone) a encontrar o ponto mais próximo de venda legal da erva.
O foco do programa - criado pelo site Ajnag e disponível a US$ 2,99 - são pessoas que consomem a droga por razões medicinais. O software indica clínicas, médicos e organizações específicas para plantio e distribuição de marijuana. Há também indicações de locais de venda em países onde a comercialização da maconha é liberada, como na Holanda.
O programa insere os pontos de venda e distribuição no Google Maps e guia o usuário (de maconha e de iPhone) por meio do GPS do aparelho. Nos Estados Unidos, apenas 13 estados permitem o uso da erva para fins medicinais. O aplicativo foi classificado pela Apple como +12. Ou seja, só pode ser baixado por usuários (de maconha e de iPhone) com uma idade acima de 12 anos.



Aviso aos maconheiros de plantão: Não baixe o aplicativo para saber qual é a boca de fumo mais próxima da sua casa. O Cannabis só mostra aos usuários (de maconha e de iPhone) os pontos de vendas que são legalizados.

CASAMENTO ANIMADO VIRA HIT NO TWITTER


Casamentos na igreja são, normalmente, todos iguais. Aqueles passos ensaiados para a entrada dos padrinhos, a noiva entrando com o pai, a marcha nupcial de Mendelssohn… Só tendo muito envolvimento com o enlace para achar divertido.
Divertido mesmo é o que esse casal fez. Passos ensaiados? Sim. Mas nada de “um pé de cada vez”.
É um dos vídeos mais enviados no Twitter nos últimos dias. Se o casamento foi assim, imagina a lua de mel?

DIANTE DOS OLHOS, O PODER DE DESTRUIÇÃO DO HOMEM

Via Rafael Pereira em http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/

Desmatamento, ocupação de cidades, crescimento das favelas… São coisas que a gente sabe que acontece, mas é tudo tão gradual que só percebemos quando o estrago já foi feito. O site da revista Wired Science postou alguns vídeos onde é possível acompanhar ações como essas, com imagens sobrepostas dos satélites da Nasa. É impressionante e desolador.
Abaixo, alguns exemplos:

O desmatamento em Rondônia
O estado do norte do Brasil é em boa parte ocupado pela floresta amazônica. O homem, como se pode ver no vídeo, está tentando inverter essa proporção.



Urbanização de Dubai
A cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos nasceu praticamente do nada na costa sul do Golfo Pérsico, construída com o dinheiro do petróleo. Uma das obras mais impressionantes foi a dos arquipélagos artificiais em formato de palmeira, feitos com pedra e areia. Por lá, estão resorts para receber endinheirados do mundo inteiro.



A morte do Mar de Aral
O Mar de Aral, no centro da Ásia, era o quarto maior lago do mundo na década de 60. Localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, ele sofreu com seguidos projetos de irrigação usando sua água. Hoje, o que restou dele é dividido em três pequenos lagos com alta concentração de sal.



AINDA...
A cada quatro anos, o Rio de Janeiro ganha em favelas o equivalente ao bairro de Ipanema. Em 2004, elas ocupavam uma área de 42,2 milhões de metros quadrados. Em 2008, a área passou para 45,9 milhões, ou 4 mil campos de futebol. O crescimento de 3,7 milhões de metros quadrados equivale à área de Ipanema – ou mais de duas vezes a Rocinha. Mantido o ritmo de crescimento atual, a área ocupada pelas favelas do Rio dobrará em 34 anos. Em 2043, a cidade poderá ter perdido um quarto de sua área verde, uma vez que a cada ano as favelas engolem 1% das reservas de vegetação da cidade.

HOJE E AMANHÃ
A foto abaixo mostra a Favela do Vidigal, em São Conrado. Abaixo dela, uma simulação de como poderá ser em 2043

Via - Nelito Fernandes com Rafael Pereira e Wálter Nunes para a Revista Época

15 julho 2009

ALBERTO KORDA E A VOCAÇÃO DO SISTEMA DE CRIAR MITOS E FATURAR EM CIMA DELES


O cubano Alberto Korda ficou conhecido no mundo inteiro por ser fotógrafo oficial da revolução cubana e por fazer a foto "Guerrilero Heróico", que mostra um homem de boina e farda, parecendo ser um novo Cristo. Seu nome era Che Guevera.


A foto teria como destino um livro de história, se não fossem dois episódios, um seguido de outro. Che morreu abatido na selva boliviana, em 1967, doente e faminto, depois de tentar conquistar o país numa ação equivocada. Então, um editor italiano de tendência esquerdista recortou a foto e estampou em camisetas, como forma de protesto ao imperialismo. A decisão tomada às vésperas das agitações de 1968 transformou Che Guevara em ícone acima das ideologias, num mito fashion e pop. Ele entrou na ordem do dia e não saiu mais. A foto de Che serviu de inspiração para artistas como Andy Warhol e se tornou uma das mais reproduzidas de todos os tempos.

VEJA O DISCURSO REVOLUCIONÁRIO DE CHE



Ernesto Che Guevara era argentino, formado em medicina e quando jovem cruzou a América do Sul numa motocicleta Norton 500 chamada "La Poderosa". Adulto, conheceu no México o advogado cubano Fidel Castro. Os dois combinaram de derrubar o ditador cubano Fulgêncio Bastista, um mulato tirânico, corrupto, repressor, apoiado pelos Estados Unidos e que estava no poder desde 1933. Em 1959, mandaram Fulgêncio se aposentar na Ilha da Madeira e fizeram uma série de mudanças em Cuba.


Depois da morte de Che, jovens do mundo inteiro não se cansaram de ostentar a foto que Korda fez, em protestos, camisetas, nas paredes de seus quartos e salas dos diretórios acadêmicos. Isto garantiu a sobrevivência do mito. A foto e a frase – “Hay que endurecer, pero sin perder la ternura” - resistem ao tempo. A história do Che da foto sugere um mito pop, talvez turbinado por esta vocação do sistema de criar mitos e faturar em cima deles, mesmo revolucionários.

Assista aqui, em duas partes, o documentário cubano ‘sencillamente Korda’, do diretor Roberto Chile

Alberto Korda - parte 1

Alberto Korda - parte 1 por superalbertofilho

Alberto Korda - parte 2

Alberto Korda - parte 2 por superalbertofilho

07 julho 2009

CARIOCA VENDE BICICLETAS DE BAMBU NA DINAMARCA


O desenhista industrial carioca Flavio Deslandes vende biclicletas biodegradáveis, com armação de bambus, na Dinamarca. Ele desenvolveu o produto numa parceria com uma empresa de bicicletas de lá, a BioMega. As bicicletas, que tem hastes de bambu no lugar dos tubos de alumínio convencionais, são feitas artesanalmente. Custam a partir de 3800 euros e vinte delas já foram vendidas para os ciclistas dinamarqueses.


Flavio começou a pesquisar os bambus em 1995, quando estudava na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pedalando pelas ciclovias da Lagoa Rodrigo de Freitas e das praias do Rio, ele teve a idéia de adaptar os bambus e fazer uma bicicleta com quadro biodegradável. Desde então, foram anos de pesquisa para descobrir as melhores técnicas para cortar e tratar os bambus que manda trazer do interior do Rio.

Flavio Deslandes no TEDxSP em 2009



Segundo Flávio, o bambu tem características próprias, combina flexibilidade e rigidez. Com isso, a bicicleta oferece mais conforto porque a estrutura de bambu funciona como um sistema de amortecedor, que absorve as vibrações do terreno e isso é natural do material. O desafio é como lidar com a deterioração do material. A bicicleta fica do lado de fora, exposta à chuva e ao sol, mas por conta dos produtos químicos usdos para tratar o material natural, a durabilidade da bicicleta de bambu é a mesma que uma de alumínio ou carbono.


Agora, a pesquisa de Flavio é para projetar uma bicicleta com toda a estrutura de bambu. Hoje, ele ainda usa metal nas juntas e seu plano é substituir também estas peças por materiais orgânicos biodegradáveis.

Links externos: http://www.biomega.dk/biomega.aspx e http://www.flaviodeslandes.com/

PARA ENTENDER A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL


O programa de humor "Last Laugh" explica como, através da prática do subprime, surgiu a crise econômica global

APÓS 30 ANOS, SAUDITAS VÃO AO CINEMA PELA 1ª VEZ


Após três décadas sem cinema o público de Riad - capital saudita, teve a oportunidade de assistir a uma obra na tela grande pela primeira vez. O filme em cartaz foi uma produção nacional intitulada Menahi - uma comédia sobre um beduíno ingênuo que se muda para a cidade grande.
O filme, produzido pela companhia Rotana, de propriedade do príncipe saudita bilionário Alwaleed bin Talal, vem sendo exibido em Riad desde o dia 5 de junho, no Centro Cultural Rei Fahd.

No dia seguinte ao da estréia, um grupo de homens conservadores se concentrou diante do centro, tentando dissuadir os espectadores de ver o filme. Mas a maioria ignorou os apelos e entrou na fila para comprar refrigerantes e pipoca, aguardando uma oportunidade de posar com os astros do filme. Nenhuma mulher teve autorização de assistir ao filme na capital, embora algumas tivessem podido ver a obra - sob restrições - em outras cidades.

O país começou a abrir espaço para as artes desde que o rei Abdullah chegou ao trono em 2005. Mas foram necessários cinco meses para que os produtores do filme conseguissem permissão do governo para exibir a obra em Riad, em um centro cultural dirigido pelo governo.

Os cinemas públicos foram fechados na Arábia Saudita na década de 70, quando líderes profundamente conservadores temiam que eles levassem a um ambiente misto - com homens e mulheres - e minassem os valores islâmicos.
Desde então, houve pouca diversão pública, exceto corridas de cavalos e camelos e festivais celebrando a cultura tradicional saudita.

O príncipe Alwaleed, sobrinho do rei Abdullah, disse que acredita que os cinemas acabarão abrindo na Arábia Saudita. No ano passado, o reino realizou seu primeiro festival de cinema nacional.